sábado, 25 de outubro de 2008

Music is in my soul... (?)

A minha vida tem estado muito musical ultimamente. Bom, não? Quer dizer, eu acabei decidindo me dedicar a ela, pelo menos como um hobby e estou começando a me animar mais ainda.

Faz umas duas semanas que eu me matriculei no curso de saxofone do CEU Vila Atlântica, aqui perto de casa (Não tão perto. O ruim é subir aquela ladeira todos os dias, mas relevemos :1). Não aquele tipo de curso de 2 vezes por semana, na verdade, é como se fosse uma "faculdade de música", de segunda á sexta. Confesso que no começo já estava começando a me desanimar pelo fato de eu estar com tanto dificuldade no sopro do sax, mas aí o professor passou um exercício e eu finalmente consegui fazer direito, e se quer saber, é muito legal! No curso eu também preciso fazer aulas de canto, o que é meio frustante já que eu sei que minha voz não é lá uma beleza, e ainda duvido um pouco que isso possa mudar, mas não custa tentar, e eu tenho mesmo que tentar já que caso eu falte muito, vou acabar perdendo minha vaga, e eu não quero isso, certo? :)

Certo, tenho que admitir que minha prioridade em fazer um curso de música no começo era o violão, mas as vagas acabaram, isso sim é frustrante. Mas quem disse que eu desisti? Ainda acredito que algum dia conseguirei alcançar esse objetivo na minha vida. Gosto tanto desse instrumento que não pretendo mudar de idéia tão cedo.

E por falar nisso, acabei descobrindo muitos artistas bons, daquele tipo que ninguém conhece (pelo menos, ninguém que eu conheço conhece). Como por exemplo a banda Train, que tem músicas lindas, como Drops of Jupiter, que por acaso, eu adoro. Vivo repetindo ela no mp4 :D. Tem também Espen Lind, que tem uma música linda chamada Look Like Her. E por esses dias em que eu fiquei procurando por novos sons, acabei por conhecer John Mayer. Quer um exemplo de músicas lindas? Ouça as deles. Baixei várias e até agora não teve UMA que não me agradou.

Eu recomendo muito, principalmente pra aquelas pessoas que, assim como eu, adoram o tipo de música de Jack Johnson e Ben Harper. Aquele suave toque de violão e aquelas letras profundas, que faz com que a gente tenha vontade de ir pra praia, sei lá. Pelo menos eu tenho essa vontade quando escuto Jack Johnson, etc (por exemplo, agora, que estou ouvindo No such Thing - John Mayer :D). Não sei por que, mas sempre gostei de coisas assim, relacionadas á praia, lua, estrelas, violão. Meio hippie, não? Mas pode ficar tranquilo que eu não sou hippie coisa nenhuma :~
Só sei que ouvir essas músicas fazem eu me sentir muuuuito bem. Por isso que nesse momento, me sinto tão suave :] hauhaua.

Me dedicar inteiramente á música não é algo que planejei pra minha vida. E por falar em planos futuros, ultimamente tem me batido muita coisa a respeito disso na cabeça. O futuro tá começando a pesar na minha mente de adolescente de 15 anos.

Enfim, torçam pra que eu me dê bem no sax, no violão, no canto, na vida...





Beijooos

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Aonde isso poder dar, hein?

Acho que sabem como é sentir aquela sensação... Aquele tipo de sensação de que tudo está dando errado. É como se todos os momentos bons de alguns meses atrás tivessem sido perdidos com o passar do tempo. Eu achei que tudo começaria a dar certo novamente, mas me vejo presa num mar de confusão, dúvidas. Ás vezes penso que talvez eu tenha mudado demais, me bate um certo temor de me transformar em tudo que eu jamais gostei. Ou vai ver é simplesmente aquela decepção de nada ser como eu queria, nem um pouco.
E então, eu penso em tudo aquilo que eu fiz sem pensar. Lembro de todas ás vezes que desisti de algo, e como já desisti. À essa altura, era capaz de eu já estar falando inglês, ou quem sabe eu já estaria jogando tênis bem como ninguém. Talvez estivesse me sentindo bem nesse momento, mas agora pareço até um ser emo falando coisas alto-deprimentes (hãa?). Não, eu não virei emo, e nem pretendo, é que ás vezes é preciso desabafar tudo que está embargado na garganta. Principalmente quando o que está lá é algo que a incomoda muito.
Tudo bem, eu achei que "aquele dia" seria o começo de algo novo. O dia que dizem que a gente nunca esquece, o momento, o olhar. Ah, como eu queria esquecer. Sabe, aquele dia do tal do primeiro beijo. Primeiro um beijo vazio, sem magia e inexperiente, depois um abraço que mais parecia de piedade do que de afeto. E aí me veio o medo do que ele poderia pensar de mim, sabe como é, aquele medo do tipo: "Ele deve ter odiado" e de repente ele vem cheio de amor pra dar e eu percebo que nunca me apaixonei realmente. Talvez eu tenha pensado ter me apaixonado, ah quem dera, aí eu estaria um pouco mais feliz. Então passei uma semana confusa, e no primeiro dia da semana seguinte, decidi me entregar sem medo à essa tal paixão. É, porque na verdade o fato de nada ter saído como eu queria foi culpa do meu medo e da minha insegurança. Mas também, tenho que admitir que fiquei meio desapontada.
Sabe como é a sensação de que depois de você passar tanto tempo pensando em somente uma pessoa, e de repente quando tudo aquilo que você desejou que acontecesse acontece, você vê que estava enganada, sabe como é? É ruim, bem ruim. E depois eu acabei pensando na maneira como soaram aquele "Também gosto de você", tão sem emoção, sem aquela troca de olhares, aquele carinho, completamente diferente do que você sempre imaginou. Nem simplesmente aquele coração acelerado; bom, tremedeira, talvez, mas era o momento, seria difícil passar batido desse modo, seria o mesmo que dizer que não tenho emoção alguma.
Bom, no final, a confusão passou, as dúvidas se foram, o orgulho ficou um pouco ferido, mas nada que não se resolva. Mesmo assim a amizade se foi aos poucos, e nem aquele simples sorriso, que sempre me fazia dizer "Oi" mesmo quando estava com raiva do mundo, mesmo ele não foram capazes de despertar novamente essa alegria. Não era uma MEGA alegria, mas dava pro gasto. Não foi capaz de despertar aquela boa vontade de dizer oi pra alguém que passou a semana inteira passando direto por você, sem dizer simplesmente uma palavra, sem soltar um meio-sorriso. O meu velho modo de dizer "oi" para esse indivíduo foi embora, infelismente, deixou um "oi" mais vazio, sem vontade, sem gosto.Um "oi" de raiva, aquele tipo de oi de "Oi, quero te matar!" ou então aquele de "Ué, lembrou que existo?". Enfim, as coisas mudaram. Não sei se lamento, não sei se fico aliviada. Certas coisas sempre acabam nos fazendo falta algum dia. Lembra do orgulho ferido? Ele continua alí, me confundido. Uma hora penso que é ciúme, outra hora penso que é raiva, forço a mente para lembrar do que tanto tenho raiva para talvez me sentir mais justa. Ter um motivo para dizer que o errado foi ele, e no final eu concluo que não sei quem foi o errado, ás vezes nem sei qual foi o erro. Nesse momento, por exemplo. Qual foi o erro? O modo vazio de como tudo aconteceu? É, acho que sim.
Agora entendo aquele ditado que diz: "Cuidado com o que deseja, porque você pode conseguir". Realmente, eu consegui, mas a maneira como vou me lembrar não vai ser a melhor do mundo. Eu tenho a vida toda pela frente e isso foi apenas um dos obstáculos, ainda virão muitos, mas junto com eles virão vitórias, momento felizes, engraçados e alegres, os tristes também, mas sempre esperarei pelo mais feliz, e quando estiver passando pelos momentos tristes, prometo tentar com todas as minhas forças enfrentá-lo pensando nas coisas boas que virão logo a seguir. Como já dizia os Beatles "Here comes the sun..." (aí vem o sol). Eu tô esperando, pacientemente. Sei que haverá dias em que ele irá parecer não vir, mas também sei que a cada manhã ele renasce e traz consigo aquela luz que nos ilumina e nos dá ânimo para tentar novamente. E assim eu vou tentando, seguindo minha vida e aprendendo com meus erros. Eles sempre acabam nos mostrando o que fazer e o que NÃO fazer.
;)
P.S: Relatos verídicos de uma adolescente que está passando por turbulências que a fazem enjoar, como se estivesse numa montanha russa.
P.S²: É sério gente, isso enche o saco.
P.S³: Saiu meio deprimente, mas é só um momento que vai passar, NÃO, não sou emo! Mas eu to precisando mesmo dizer tudo que está na minha cabeça, senão ela vai explodir!
Enfim, beijãooo.