Por Daniela Gomes de Souza
Esses dias tenho reparado bastante no tempo. Claro que conta o fato de eu estar sempre mudando de preferência em relação á ele: “Prefiro frio" "Ah, calor é bom" "Não suporto calor!" "Gosto de chuva" "Tomara que não chova!"
Essa mudança toda maluca que tem ocorrido por esses últimos dias tem me estressado ás vezes. Adolescente em fase de transição (como eu) tem aquela coisa de querer estar sempre arrumada. Aí acabei que aderindo á moda da chapinha. Cabelo volumoso? Não, não. E lá vem a chuva! Quando não é ela que acaba estragando meu penteado é o calor. Andar da escola até em casa debaixo do sol quente do meio dia nos faz soar, e lá vem o cacheado volumoso novamente.
Mas o fato é que eu não estou querendo falar do meu cabelo. E sim dessas mudanças climáticas malucas. Minha mãe tem uma coisa de não envolver nunca aquecimento global nesse tema. É sempre aquela de “Ah, é porque é verão”. Mas eu tenho notado bastante coisa nos últimos 5 anos (tempo que me mudei pra Pirituba).
Eu moro perto da serra. Na verdade, bem perto mesmo. Moro pertinho do Pico de Jaraguá, o ponto mais alto da cidade de São Paulo. A temperatura quando cheguei aqui era fria, muito fria. De noite então, nossa. Agora não. E não é só em estações como o verão e sim em todas. Claro que uma vez ou outra tem aquele frio, normal, mas o fato é que o aquecimento global está se acelerando tão rápido que até eu, que sou desligada, consigo perceber agora.
Tá certo que falar de aquecimento global já é aquela coisa normal, mas eu como adolescente quero dizer como me sinto a respeito disso. Claro que chegar aqui e falar é bastante fácil, o difícil é fazer.
Falar de aquecimento global na escola é pedir pra ser ignorado. Ninguém dá à mínima. Ou talvez apenas finja dar à mínima quando um professor envolve o tema em alguma matéria. Mas eu vou te contar viu, eu sei que não sou a “miss-natureza-salve-o-planeta-uhu!”, mas pelo menos eu tenho consciência e chego a parar, pensar no assunto e até a fazer alguma coisa. Pode até partir de um simples “5 minutos no chuveiro” até um, quem sabe “Vou plantar uma árvore”.
O nosso problema é que ás vezes (ou em alguns casos sempre) não acreditamos que as nossas pequenas grandes ações irão dar algum resultado. O caso é que não custa nada dar pelo menos um pouco de atenção no assunto, afinal de contas, o planeta é nosso, quem irá morar aqui nos próximos 50 anos somos nós. Não dá pra ficar parado esperando que cientistas consigam se locomover até Marte para povoar o planeta vermelho. O que se tem a fazer é cuidar do que é nosso para não ter que nos lamentarmos depois.
Esses dias tenho reparado bastante no tempo. Claro que conta o fato de eu estar sempre mudando de preferência em relação á ele: “Prefiro frio" "Ah, calor é bom" "Não suporto calor!" "Gosto de chuva" "Tomara que não chova!"
Essa mudança toda maluca que tem ocorrido por esses últimos dias tem me estressado ás vezes. Adolescente em fase de transição (como eu) tem aquela coisa de querer estar sempre arrumada. Aí acabei que aderindo á moda da chapinha. Cabelo volumoso? Não, não. E lá vem a chuva! Quando não é ela que acaba estragando meu penteado é o calor. Andar da escola até em casa debaixo do sol quente do meio dia nos faz soar, e lá vem o cacheado volumoso novamente.
Mas o fato é que eu não estou querendo falar do meu cabelo. E sim dessas mudanças climáticas malucas. Minha mãe tem uma coisa de não envolver nunca aquecimento global nesse tema. É sempre aquela de “Ah, é porque é verão”. Mas eu tenho notado bastante coisa nos últimos 5 anos (tempo que me mudei pra Pirituba).
Eu moro perto da serra. Na verdade, bem perto mesmo. Moro pertinho do Pico de Jaraguá, o ponto mais alto da cidade de São Paulo. A temperatura quando cheguei aqui era fria, muito fria. De noite então, nossa. Agora não. E não é só em estações como o verão e sim em todas. Claro que uma vez ou outra tem aquele frio, normal, mas o fato é que o aquecimento global está se acelerando tão rápido que até eu, que sou desligada, consigo perceber agora.
Tá certo que falar de aquecimento global já é aquela coisa normal, mas eu como adolescente quero dizer como me sinto a respeito disso. Claro que chegar aqui e falar é bastante fácil, o difícil é fazer.
Falar de aquecimento global na escola é pedir pra ser ignorado. Ninguém dá à mínima. Ou talvez apenas finja dar à mínima quando um professor envolve o tema em alguma matéria. Mas eu vou te contar viu, eu sei que não sou a “miss-natureza-salve-o-planeta-uhu!”, mas pelo menos eu tenho consciência e chego a parar, pensar no assunto e até a fazer alguma coisa. Pode até partir de um simples “5 minutos no chuveiro” até um, quem sabe “Vou plantar uma árvore”.
O nosso problema é que ás vezes (ou em alguns casos sempre) não acreditamos que as nossas pequenas grandes ações irão dar algum resultado. O caso é que não custa nada dar pelo menos um pouco de atenção no assunto, afinal de contas, o planeta é nosso, quem irá morar aqui nos próximos 50 anos somos nós. Não dá pra ficar parado esperando que cientistas consigam se locomover até Marte para povoar o planeta vermelho. O que se tem a fazer é cuidar do que é nosso para não ter que nos lamentarmos depois.