segunda-feira, 28 de março de 2011

Outono ...

Eu amo o Outono. É uma das estações mais inspiradoras que existem para mim. Deve ser por isso que toda vez que começo a escrever uma nova história ou um novo capítulo, a situação se passa exatamente no Outono. A tranqüilidade e o charme da estação me encantam. No verão, o calor está tão elevado que mal consigo dormir ás vezes. O frio é cheio de exageros, o tipo de clima que deixa meus dedos com um grau de dificuldade intermediário para escrever algo no papel e que congela meus pés, que só esquentam mesmo depois de um par de meias (e como odeio dormir de meias). A primavera é uma beleza, mas o calor é igual ao do verão. Se eu não apreciar o céu extremamente azulado e sem nuvens com uma árvore repleta de flores, a primavera passa a ser apenas uma época muito quente para mim. Mas o Outono tem algo a mais. A cena de um parque cheio de folhas caídas no chão enquanto o vento as leva para longe é reconfortante. Bem, infelizmente não é bem o que visualizo em minha realidade. Na verdade, desde o começo da estação, a única cena que vi ligada a essa que acabei de descrever foi em algum filme romântico protagonizado por Keanu Reeves (ele não é nem de perto meu ator preferido, mas relevemos). O mais perto que cheguei a ver de características do Outono foram as chuvas fortíssimas que chegaram a São Paulo há alguns dias atrás. O que não me deixa muito animada com a estação, como fico quase sempre. Mas o que posso fazer? Internamente, meu desejo é passar uma bela temporada de Outono em meu lugar preferido do mundo todo: San Francisco – Califórnia. Parece estranho meu lugar preferido ser um lugar que eu ainda não conheça, mas eu não posso evitar. Há algo naquela cidade que me encanta (e nem estou falando dos baixos índices de criminalidade). Não me levem a mal. São Paulo é uma boa cidade (tirando muitos fatores negativos). Mesmo assim, querendo ou não, sou meio romântica e ás vezes me imagino vivendo em cenários românticos, mesmo que por um mês, uma semana, um dia. Fazer o quê, a culpa é da televisão, de todos os livros românticos em minha prateleira e dos meus próprios personagens me fazendo inveja em minha cidade preferida, em minha estação preferida.


P.S: A nova imagem de fundo do design do blog me inspirou... Haha

sábado, 26 de março de 2011

I think I fell in love


Acho que nunca vou cansar de dizer o quanto a vida é irônica! Há alguns dias atrás, estava definitivamente desapaixonada, com aquele sentimento de liberdade amorosa que só se tem quando não há ninguém especial que te faça sentir coisas esquisitas e ao mesmo tempo, boas.
Não vou dizer que isso é totalmente ruim. Bem, por motivos que desconheço, sentimentos como esse que estou sentindo me inspiram a escrever, mesmo bobeiras...Sem ligar para como o texto vai sair. Eu simplesmente digito todas as palavras que circulam minha cabeça e tatuam meu coração (Wow, eu disse isso?!). Mas isso não é grande novidade. O amor é a fonte de inspiração de grandes escritores em praticamente quase todas as décadas (bem, e por que não todas as décadas?). Espera, amor? Não deve ser tão profundo. Uma paixãozinha, talvez. Ou atração. É, atração, com certeza.
Mas eu me sinto atraída por muitos caras. Isso não quer dizer necessariamente que eles me inspirem. São pequenos e insignificantes momentos em que eu aprecio a beleza externa de um homem, sem grandes sentimentos, sem a pulsação acelerada. Entretanto, não foi isso que me inspirou neste momento.
Eu senti ciúmes, senti alegria ao vê-lo, sorri só pelo fato dele sorrir, escrevi um poema sobre ele... HÃ?! É, eu estava totalmente embasbacada. Do que me recordo, o único poema que escrevi em toda a minha vida tinha a ver com o desprezo que os alunos têm pela escola, que, diga-se de passagem, ficou bem engraçadinho.
Então, toda aquela base segura que eu tinha de “Ei, não preciso de um amor agora!” sumiu. Eu saí da minha bolha gigante e imaginária de proteção contra relacionamentos e fui atingida pelo vírus da paixão (e eu repito: HÃ?!). Viu só? Estou até criando frases bregas!
Vou te contar, quando o bichinho pega, ele pega de jeito. Mas gostar justamente desse cara é mais complicado do que deveria. Dá medo. Travei uma guerra entre o que é moralmente aceitável por todo mundo e entre o que o meu coração manda. Agora fico pensando que seguir a razão o tempo todo é tão...Irritante! E o pior: necessário. Mas é tão irracional tratar o amor com a razão! Não há razão...
E lá vou eu com a palavra “amor” de novo. Mas em toda paixão tem um pouco de amor. Eu guardo um amor especial. O amor de Deus, aquele que me impulsiona e que move montanhas. Eu o amo em Cristo, assim como amo todas as pessoas que me cercam. Mas não posso negar: É diferente. Dá um frio na barriga. Dá ciúmes, me faz ser irracional, me faz escrever poemas e faz eu me apaixonar. Faz-me querer arriscar. Desperta um instinto aqui dentro de lutar pelo o que eu quero, por mais que eu esteja arriscada a perder a batalha algumas vezes.
Apesar disso, não sei se sinto falta da minha bolha de proteção imaginária. Encarar esse mundo mágico de possibilidades e alegrias é excitante, emocionante, curioso. É enxergar novas perspectivas de uma vida que parecia destinada à mesmice. Não sei bem até onde isso vai, não sei se semana que vem meu sentimento terá diminuído ou aumentado. Mas se é pra aproveitar, vou à luta até que me acabe todas as esperanças. Sim, porque embora o ânimo desapareça algumas vezes, ele sempre acaba voltando.
Não há jeito de eu desistir do que quero. Perdendo ou ganhando, vou arriscar. É automático, tenha certeza disso.

sexta-feira, 25 de março de 2011

2012, pfff...


Não entendo essa necessidade mórbida do ser humano inventar desastres que causarão o fim do mundo.
O Calendário Maia, As profecias de Nostradamus, a aparição de um “planeta” denominado “Planeta X”.
Pensando por outro ponto de vista, parece que estamos tentando passar a bola da culpa da destruição do planeta para determinadas culturas e previsões sem precisão. É o mesmo que culpar seres de outros planetas pelo caos que nós causamos.
Para mim, o único fator racional que nos levará à destruição é simples: Nós mesmos. E não há 2012 que mudará isso.
O homem utiliza os recursos naturais da Terra mais do que o planeta possui. Além disso, polui, mata e apesar de ser o responsável por grandes invenções, também é responsável pela criação de ameaças ao planeta e, adivinhem, a si mesmo! Ou seja, somos ligeiramente autodestrutivos!
Se fôssemos observados por criaturas extraterrestres, não demorariam a concluir que nossa natureza é destruir nosso habitat natural. Triste, não?
Mas o fato de nos acharmos a última cereja do bolo do Universo nos faz jogar o famoso “Jogo da culpa”. Afinal, é muito mais fácil culparmos o calendário Maia.
Vejamos qual será a próxima desculpa quando o dia amanhecer em 22 de dezembro de 2012.

sábado, 19 de março de 2011

Go ahead and LIVE!


Sempre procuramos a felicidade em coisas grandes. Por muito tempo pensei dessa maneira, esperando ansiosamente que chegasse o tempo em que as coisas tomariam um outro rumo naturalmente e, assim, tudo mudaria. Chegaria certo momento em que tudo o que eu planejei e fantasiei em minha cabeça por anos se tornaria realidade, de um jeito ou de outro. Em minha mentalidade de garota de 13 anos isso fazia sentido.

Outro dia estava lendo uma matéria antiga na revista Veja sobre 2012. Nela havia um foco especial no pesquisador Patrick Geryl. O cara apostou sua vida em uma hipótese (que para ele é mais do que isso, aparentemente) e anda trabalhando arduamente em uma espécie de “abrigo” subterrâneo que suportará as supostas catástrofes reservadas para 21 de dezembro de 2012. Quando perguntado pelo jornalista sobre o que ele faria se 22 de dezembro amanhecesse como uma manhã qualquer, sem catástrofes, ele respondeu da seguinte maneira: “Não existe essa hipótese”.

Engraçado, mas eu me vi nesse cara. Bem, não exatamente pelo fato de acreditar fielmente que em 2012 acontecerá o fim (o que, sinceramente, não acredito). Mas eu, assim como ele, não lidava com outra hipótese. Não haveria jeito de a minha vida ser diferente do que eu planejei para mim mesma. E se me perguntassem “E se não for?” eu também diria “Não existe essa hipótese”.

Essas singelas voltas ao tempo me fazem pensar muito sobre o que eu tinha na cabeça. A visão perfeitinha da minha vida. Eu ansiava tanto pela vida que criei e planejei para mim mesma que acabei me esquecendo de aproveitar os pequenos e simples momentos. E como se não bastasse, eu havia voltado a pensar da mesma forma há 2 dias atrás.

O ruim de ter tudo tão planejado desde os seus 13 anos é que um dia, quando você acorda e se dá conta de que nada daquilo aconteceu, você se sente um lixo. Mais do que isso, senti uma impaciência tremenda, daquelas que dá vontade de jogar tudo para o alto e seguir o rumo que for só pra deixar de lado aquela monótona rotina. E pode acreditar, a odiadora de rotinas aqui é a Srta. Rotineira (um título do qual não me orgulho muito).

Bem, é mais do que claro que o passado não pode ser mudado. A sensação péssima de impaciência, frustração e decepção, talvez. Coloquei os pés no chão e a cabeça no lugar, aproveitei e continuarei a aproveitar os simples, hilariantes e meigos momentos da minha vida, por menor que sejam. Acordarei toda manhã sem pensar no que eu tenho que fazer depois de amanhã. Tomarei um sol, passearei com minha cachorra, olharei para o quadro de New York pendurado em minha parede, dançarei em frente ao espelho como uma louca, irei cantar canções em inglês e por mais desafinada que possa parecer me sentirei uma DIVA, todos os dias. Por que não? A vida é realmente feita de momentos. O emprego, a viagem e o homem dos meus sonhos virão, sim. Mas até lá vou viver. O amanhã? Bem, ainda não planejei.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Eu nunca mais me apaixonei...


Eu nunca mais me apaixonei. Isso é normal? Há uma regra que diga que não se apaixonar por um ano inteiro faz de você incrivelmente fechada para o mundo e para todos os sentimentos bons que uma paixão boba pode trazer?
Eu nunca mais me apaixonei. Pelo contrário, me desapaixonei, principalmente de todas as paixões platônicas acumuladas há um bom tempo. Também fui chamada de ‘encalhada’, acusada de ‘não saber o que é amar’.
Talvez eu esteja errada. É, quem precisa esperar a pessoa certa no momento certo? Aliás, quem precisa parar de esperar e deixar acontecer? Certo, eu tenho que correr atrás dos caras, afinal, eu não quero ser chamada de ‘encalhada’ e acusada de não saber o que é amar. Eu posso até ficar com o primeiro que aparecer, já que o mais importante é o que as pessoas têm a dizer sobre a minha vida pessoal e não o que eu sinto ou espero do futuro, certo?
Ei, tive uma ótima ideia! Que tal abrir mão de toda a minha auto-estima, amor próprio e dignidade e dar tudo isso de bandeja para o primeiro que estiver disposto a pisar em tudo isso?
Eu nunca mais me apaixonei. Não, eu tive pequenos e insignificantes momentos com pessoas que agora desconheço. Momentos tão “inesquecíveis” que acabei esquecendo. Então, seria mesmo a maior babaquice esperar por alguém que tornasse os pequenos momentos eternos.
Seria? A paciência deixou de ser uma virtude assim, tão rápido? O amor virou fichinha perto da paixão do momento? Lady Gaga na verdade é um homem?!
Talvez eu esteja errada. Meus conceitos devem ser muito arcaicos. Eu devia pegar o primeiro ônibus para a Paixãolândia e ficar lá por belos 5 dias, me apaixonando por todos os caras que me beijaram, para logo depois voltar para o mundo real cheia de cacos de vidro no coração. Vocês sabem, muitas paixões...Um coração apenas para ser quebrado tantas vezes.
Espera, errada? Será mesmo?
Eu nunca mais me apaixonei. E daí? Meu coração entrou com merecidas férias, quando valer a pena, ele vai voltar. Pra quê a pressa?