quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Desabafo

Devo ter passado a maior parte da semana pensando no quê devia escrever. Os assuntos fugiam da minha cabeça. Sim, fugiam. Fugiam porque as únicas coisas que eu sentia eram medo e ansiedade. Cheguei a duvidar da minha prática na escrita, sendo atormentada por um turbilhão de dúvidas. Afinal, onde estava a forma natural pela qual minhas palavras saíam?
Então eu travei. Travei por meses, talvez. Morrendo de medo de não ser ótima com as palavras como antes. Tem ideia do quanto é frustrante pensar que não é boa naquilo que você se dedicou a vida toda? Dói. Claro que dói. Um escritor perder o dom de juntar as palavras era como um cantor perder a voz. E era assim que eu estava: sem voz.
Sem a minha voz, meus planos estavam por um fio. Toda a imagem que tinha de como seria minha vida não parecia valer mais nada. Elas não passavam de meros sonhos, daqueles que não temos vontade de acordar nunca mais. Fui invadida por medos e inseguranças, duvidando da minha capacidade e temendo uma vida sem grandes desafios. Ou pior: Uma vida em que eu tivesse desafios e os achasse inalcançáveis.
Admitir ter perdido o tal dom? Nem pensar! É difícil demais dar adeus a algo tão valioso em nossas vidas. E sempre foi assim que eu encarei a escrita, desde a minha primeira leitura, desde a minha primeira redação. Valiosa.
Mas decidir meu futuro com uma caneta Bic me deixou paranóica. Provas, futuro, profissão. Nada mais parecia certo. Aonde minha certeza havia se metido? Era eu que estufava o peito para dizer a grande escritora que seria e a grande jornalista que me tornaria, não era? E eu dizia de coração, porque sinceramente não me imaginava fazendo nada mais além disso: escrever.
De certa forma, nunca pensei na profissão como um modo de se conseguir mais dinheiro, até porque o dinheiro nunca foi o me atraiu. Eu a escolhi pelo prazer. Sim, porque o prazer que eu sentia cada vez que escrevia um texto não era normal. Eu soube no instante em que escrevi minha primeira redação que aquela seria minha paixão, que me acompanharia pelo resto da vida. O simples jeito de descrever lugares, dar vida a personagens e sentir-se dentro daquele cenário, por mais louco que fosse, me completava. Apesar da minha vida nunca ter sido um mar de rosas, esse era o meu refúgio.
Então, como seria possível dar adeus a isso?
Simplesmente não foi possível. Eu travei sim, mas voltei. Em cada palavra e em cada linha deste desabafo, eu voltei. Afinal, nunca vi um vencedor desistir daquilo que ama.


...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A verdade nua e crua

Abraham Lincoln disse certa vez que pecar pelo silêncio quando se deveria protestar, transforma homens em covarde. Isso provavelmente o matou, porque a verdade era algo não muito cultivado naqueles dias e ainda não é nos dias de hoje. Digo isso porque Lincoln não era o tipo de cara com medo da crítica das pessoas. O 16º presidente dos Estados Unidos lutava incansavelmente por algo que acreditava: a capacidade de um povo de governar a si mesmo. Então, em um não tão belo dia, um ator se rebela contra ele logo após um discurso em que o mesmo prometia o direito de voto aos negros. A verdade de que todos temos direitos iguais independentemente da cor não foi aceita pelo sujeito, que lhe meteu um tiro a sangue frio na cabeça.
Isso nos leva a uma questão: Por que é tão difícil aceitar a verdade?
Na internet isso é frequente. Vemos aí o exemplo dos blogs, vlogs e afins, boa parte deles direcionados à crítica social. No comentário dos internautas dividem-se grupos: Os que concordam, os que não concordam e os que sabem que é verdade, mas não admitem de jeito nenhum. Esse último em questão se diferencia sim daqueles que não concordam, pois aqueles que não concordam são pessoas que tem uma opinião contrária já formada ou que tem argumentos para não concordar. O último grupo passa a ter uma espécie de dissonância cognitiva: ele sabe que é verdade, mas ao mesmo tempo racionaliza que o autor é um idiota, que o blog/vlog é uma droga ou qualquer outra coisa que o faça sentir-se na razão de criticar algo que tem sentido.
Presenciamos também exemplos mais rotineiros, como o camarada que usa drogas, sabe que ela faz mal, mas estufa o peito para defender seu uso.
A verdade é que o ser humano tem uma dificuldade (mais inclinada pra teimosia) imensa de aceitar uma verdade incontestável. A maioria se recusa a parar pra pensar no que aquilo pode significar. Um grande exemplo é o vídeo do vlogueiro Felipe Neto, intitulado como “Gente que escreve errado”. Foi uma verdade incontestável, pois realmente a dificuldade que o povo brasileiro tem em escrever certo é imensa, e tudo por pura teimosia, preguiça ou ignorância mesmo (e estou falando de pessoas que tiveram condições de ir à escola). Mesmo assim, a quantidade de trolls da internet e sujeitos sem um pingo de cultura foi imensa em comentários contra tudo aquilo. E não eram comentários com um ponto de vista que fazia sentido, eram pessoas que não concordavam, mas ao mesmo tempo admitiam seu erro ao dizer: “Eu escrevo errado mesmo, e daí?!”.
Minha mãe sempre diz que a verdade liberta, e ela tem razão. Algum dia, quando todos engolirem (se engolirem) o orgulho, a ignorância e até mesmo a trollagem, a verdade nos levará a um ponto de vista comum: A necessidade de mudança. Porque doa a quem doer, é esse tipo de verdade que provoca modificações profundas.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

ELEIÇÕES - Tá na hora de evoluir, né Brasil?

Se você estava andando na rua e estranhou ao ver um político beijando criancinhas e abraçando o povo, não esquenta. São só as eleições!

Época de eleições todo político fica bonzinho. A educação, a saúde e a segurança são colocadas num pedestal. A televisão fica repleta de propaganda política, cheia de sorrisos e abraços calorosos, como se o Brasil fosse a coisa mais linda do mundo.
É claro que logo depois a história muda. A segurança continua uma droga, você volta à sua rotina ao esperar 3 meses por uma consulta num hospital público e a educação então, nem queira saber. Não falo só por falar. Eu, assim como você, vivo isso! Mas não vamos odiar a política, descontando toda nossa frustração e nossa fúria estufando o peito e dizendo: “Eu odeio política!”
A política não é a vilã, é a solução. O real problema está naqueles que se denominam “políticos”. Sim, porque são eles os responsáveis pelas mudanças necessárias. E embora isso pareça clichê, eles são a voz do povo.
Quando damos as costas a isso e nos recusamos a dar importância, estamos dando espaço para que grandes imbecis controlem tudo. Quando isso acontece, a nação se transforma em massa de manobra, pois querendo ou não, acabamos sendo manipulados. E o resultado de tudo isso é todo esse lixo que vemos: Violência, o caos na saúde pública, a educação ruim e sim, a corrupção.
Eu sei bem o quanto é frustrante ter que votar quando tudo que vemos são pilantras usando o dinheiro público para uso próprio, com luxos desnecessários e desvalorizando todo o fruto do seu trabalho (da onde você acha que vem esse dinheiro?).
Eu que o diga, sabe o quanto é decepcionante ouvir que as chances de um aluno de escola pública de entrar em universidades como USP e Unicamp são pouquíssimas comparadas com alunos de escolas particulares?
É completamente revoltante saber que o governo investe milhões em estádios de futebol para a Copa de 2014, quando a educação, que devia ser vista como prioridade, fica em segundo plano. Segundo, terceiro, quarto, eu sei lá! Já perdi a noção de como eles devem estar classificando-a.
O que eles querem é que todo mundo seja burro, já falando o português claro. Porque assim você seria uma pessoa facilmente manipulável, sem a menor noção do seu importante papel na sociedade: o de cobrar! E é claro, eles precisam de pessoas que trabalhem feito condenadas por um mísero salário para sustentar todo o luxo deles.
Você pode até pensar que eu estou exagerando, mas reparem bem nas propagandas políticas. Virou uma total palhaçada. A maioria dos candidatos para deputados estaduais nos chama de idiotas na cara dura! Mulher Pêra, Batoré, Netinho, TIRIRICA!
WHAT FUCK IS THAT?!
Pessoas que usam a fama e a ingenuidade do povo brasileiro para ganhar um salário mais gordo. E o pior de tudo: DÁ CERTO!
Isso NÃO É uma coisa boa. Eu sei que é engraçado. Inclusive eu ri bastante com a propaganda eleitoral do Tiririca, mas isso não quer dizer que vale a pena. Uma pessoa que diz: “Pior que tá não fica” não tem a menor intenção de fazer grandes mudanças! O que ele quer dizer é basicamente: “Vamos continuar com essa merda e que se dane!”. Não vai ser uma surpresa se ele ganhar. Isso sim é preocupante.
Então, a minha mensagem pra vocês é essa: Não seja uma massa de manobra! Estudem seus candidatos porque, sim, por incrível que pareça existem políticos que prestam. São raras exceções, mas existem. E lembre-se que a cada vez que vocês se mostram totalmente despreocupados e por fora da política, há alguém ganhando em cima da sua indiferença, porque a verdade é que eles não ligam.
Então, nessas eleições, vamos usar nossas cabeças e mudar o Brasil, afinal, tá precisando, não acha?


segunda-feira, 12 de julho de 2010

Grow Up!



Quando estava na 5ª série, eu e minha amiga Jacke só vivíamos murmurando que não víamos a hora de trabalhar. A verdade é que estávamos cansadas de sermos tratadas feito crianças. Queríamos ser independentes. Sem falar que a 5ª série, por melhor que tenha sido, teve lá seus momentos constrangedores e irritantes para ambas. Atire a primeira pedra quem nunca quis se livrar de um de seus professores ou daquele garoto chato que vive tirando sua paciência (eu que o diga, passei 4 anos aguentando um mala do tipo).
É estranho lembrar disso, comparando com o frio na barriga que sentimos agora que vamos realmente crescer. Porque, na verdade, se pararmos pra refletir, levamos uma vida de moleza. A 5ª série, apesar de seus altos e baixos, era fácil e divertida. Só tínhamos que lidar com um ou outro problema. Responsabilidade? Só nos preocupávamos com ela em relação à notas da escola e coisas do tipo.
De repente, o tempo foi passando e a vida foi ficando mais complicada a cada aniversário. Mas em nossas cabeças, complicada por causa de relacionamentos com a galera, com namorados e possíveis paixões. As matérias também foram ficando mais difíceis. A fração, tão fácil quando tínhamos 11 anos, tornou-se complicada e virou um montão de teoremas com mais um montão de fórmulas. A ciência se transformou em física, biologia e química. Eu particularmente preferia o tempo em que falávamos da teoria do Big Bang.
Quando percebemos, estávamos encanadas com diversas questões: Quem somos, o que vamos ser quando crescer, como amadurecer. Daí, a palavrinha que não significava nada antes passou a nos dar dor de barriga de medo: Vestibular.
Chegamos a um ponto em que as nossas escolhas parecem ser tudo ou nada. Isso amedronta uma pessoa. E por mais irônico que seja, acabamos sentindo saudades do nosso tempo de 5ª série. Aquele em que eu e a Jacke desejava mais do que tudo ter 18 anos e trabalhar.
Mas se quer saber, se olharmos o amadurecimento pelo lado do medo, aí nunca cresceremos de verdade. Como Paulo Coelho disse, por medo de diminuir, deixamos de crescer e por medo de chorar, deixamos de rir. Então, diga-me um motivo válido para continuar tendo medo e eu lhe direi dois para dar um pontapé de vez nele. Afinal, apenas uma fase de nossas vidas está acabando. Uma nova está prestes a surgir. Prontos ou não, é hora de encará-la. Transforme em algo positivo.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

"O homem é o lobo do homem..."

No reino animal, há a distinção de predador e presa. O leão, por exemplo, grande predador, tem como presas animais como javalis, zebras e antílopes. Já parou pra pensar qual é a presa do homem?
Ouvindo uma música da Pitty, minha irmã e eu começamos a discutir sobre ela. “O lobo” é uma música que eu já escutei milhares de vezes, mas só fui refletir na letra há alguns dias atrás.
Vendo e vivendo o que há no mundo, como violência, corrupção e homicídios, podemos concluir que a música de Pitty tem toda razão. O homem é o predador do próprio homem.
O ser humano tem uma necessidade muito estúpida de acabar consigo mesmo. Não há mais aquela de “todos somos pessoas”. Por acaso um serial killer pensa nisso antes de matar suas vítimas?
O que leva um ser racional a cometer atos tão desumanos? Onde está a humanidade de alguém quando podemos ajudar, mas não ajudamos? Ou quando cometemos o horrível ato de matar? Afinal, não é isso que nos torna seres racionais.
É racional fazer uma guerra sem pensar nas milhares, e até milhões, de pessoas que morrem por causa dela? Conflitos por terras, dinheiro, poder. Isso cega uma pessoa de forma impressionante. É triste ver a decadência de uma espécie que poderia ser tão nobre. Somos distintos precisamente por causa de nossos maus atos, e nós nem sequer podemos vir com a desculpa de que, sei lá, alguns tubarões comem suas próprias espécies. Você não vê um tubarão de terno e gravata dirigindo ou criando sites de pesquisa, vê?
Basta uma olhada mais atenta à nossa volta, e tudo parece o começo do fim. Evoluir está mais para retroceder. O famoso “Olho por olho” é a prova exata disso. Um insulto no trânsito, por exemplo, e já voltamos 10.000 anos a.C. Ironicamente, ainda nos sentimos grande coisa. A tal da última cereja do bolo do Universo. Quando, na verdade, estamos atacando uns aos outros, sem motivo justo ou inteligente. Não há paz sem sabedoria, assim como não há guerra sem ignorância.
E pensar que a única coisa que consegui aprender em filosofia em 3 anos faz todo sentido agora: “O sábio sabe que não sabe, mas o ignorante não sabe que não sabe”.
E você? O que prefere ser: O sábio que cultiva a paz, ou o ignorante que, enquanto cultiva apenas o ódio, se transforma no predador de si mesmo? Pense nisso.

"Sempre em busca do próprio gozo
E todo zelo ficou pra trás
Nunca cede e nem esquece
O que aprendeu com seus ancestrais
Não perdoa e nem releva
Nunca vê que já é demais."


Pitty - "O lobo"

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Vai ser feliz e me esquece!

Tudo bem, não sou do tipo super feminista, ou daquele tipo que é a primeira a apontar o defeito dos homens. Longe disso, mas tem algo neles que me irrita profundamente. Não em todos eles, claro. Acredite, ainda estou em busca de um que seja diferente. Aquele que nós, meros mortais, intitulamos como “amor da nossa vida”.
Mas voltando à parte do que me irrita nos homens...Bom, eu não sei explicar bem. Noite passada recebi a ligação de um ex-ficante, com quem não falo há, sei lá...Uns 3 meses? Que seja! O fato é que eu realmente estou dando um chega pra lá no meu passado. A ligação dele me estressou. Antes de tudo ele era um amigo querido, depois, fiz a besteira de tentar o tal do “algo mais”, pra ver se funcionava. Acho que deu pra perceber que não funcionou. Óbvio que eu não sou fria nem nada do tipo. Destruidora de corações? Quero passar longe disso. Mas atitudes simples como dar o fora no carinha mala com quem você ficou duas vezes estão fazendo de mim uma garota “ruim e sem sentimentos” (pelo menos é isso que ando escutando ultimamente). Claro que, como eu disse no post anterior, eu não ligo muito pro que os outros dizem. Não são eles que pagam minhas contas, são? Aliás, tenho que dizer: o comentário do “Vinhu” no post passado foi show: “Melhor remédio pra vida: Activia + Johnnie Walker = Cagando e andando pro que os outros falam!”
Ta, já sei! Fugi do assunto de novo. Foi mal.
O que me irritou de fato foi ele cobrar explicações minhas depois de tanto tempo. Do tipo: “Seu celular estava quebrado mesmo? Você ta com a nota fiscal aí?”. Ah, e risadas de ironia e súbitas compreensões (sério, acho que o individuo teve uma epifania e esperava que eu lesse a mente dele pra saber porque ele ria feito um debilóide) não ajudaram a amenizar meu mau-humor daquela ligação. Depois de tanto fugir do assunto, enrolar e enrolar, optei pela verdade de uma vez por todas: “Olha, você não é o tipo de cara com quem eu iria me relacionar mais seriamente”. Acho que depois dessa ele se tocou (espero) e se despediu todo sem graça. E em minha defesa, eu digo que eu até que fui boazinha. É, eu nem mencionei o fato de que ele não é nada meu pra me exigir explicações, e também não disse coisas do tipo: “Me esquece, filho!”, como eu sei que muitas amigas minhas fariam sem dó ou piedade.
“Destruidora de corações”, “Heartbreaker”, “Ruim e sem sentimentos”? Sei lá. Só sei que é melhor uma verdade que dói do que uma mentira que conforta (é, o Google filosofa por mim algumas vezes).
Resumindo, o que me irrita num homem está relacionado aos seus joguinhos que muitas vezes não levam à lugar algum, suas cobranças sem sentido, suas súbitas epifanias ao telefone, que levam à risadas nervosas, do tipo “Ata, levei um fora” e à eles ainda acharem que se alguém lhe der um fora, é porque é uma garota metida (prefiro o termo “difícil”). Claro que também não gosto muito quando eles não tem atitude, mas isso quando eu realmente estou afim deles, ou seja, história pra outro post. Até lá!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Deixe que digam, que pensem, que falem...


Acho que passei quase que toda minha pré-adolescência e adolescência preocupada demais com tudo o que os outros diziam ou pensavam sobre mim. É estranho como alguns de nós podemos sentir tanta necessidade de agradar aos outros, e pra quê mesmo?
Eu passei a tarde inteira me perguntando isso. É, isso aí: O caminho da escola, enquanto limpava a casa, passeando com minha cachorra e agora. Sério, eu não consegui achar uma resposta que valha a pena. Quem me conhece sabe que eu detesto remexer no meu passado. Hoje várias coisas dele vieram à minha cabeça. Suspeito que deve ter sido um daqueles momentos raros (pelo menos pra mim) em que você analisa a si mesmo: Como você era e como está agora. Fiquei feliz em concluir que estou bem. Ou melhor, ótima! Claro que, posso até dizer que coisas do meu passado me condenam. Era mico atrás de mico e muita, muita preocupação com o que diziam, o que achavam e o que faziam comigo.
É meio chato saber que perdi todo o ensino fundamental com algo tão idiota, mas eu devo ter aprendido. Sim, porque suponho que todos os erros que cometemos nos levam à, sei lá, o caminho certo, de repente. Aquele caminho certo que te muda e te evolui. Chega até a ser engraçado quando aquelas pessoas do seu passado te vêem e dizem: “Nossa, como você ta diferente”, ou simplesmente te olham meio abobados ou surpresos.
Eu diria que o que me mudou de verdade foi meu conceito. É, segurança é tudo mesmo (talvez quase tudo). Eu que o diga, já que percebi que muita gente não gosta de mim pelo meu humor exagerado, minhas piadas sem graça mais com graça, meu sorriso inabalável, minha vontade de aprender e do principal: minha alegria de viver.
Talvez, há uns 4 anos atrás, essa seria a minha descrição de uma realidade totalmente paralela, mas observando bem...Ela iria chegar mais cedo ou mais tarde, e chegou. Não importa o que digam, ou o que acham, não importa se eles só vêem os seus defeitos. Como dizia minha mãe na época em que eu não acreditava muito nisso, se você não gostar de si mesmo, então quem irá gostar? É, o que posso dizer? A coroa estava certa.

mãe, te amo muito!!!

domingo, 9 de maio de 2010

Estereótipo clichê

Vira e mexe você vê um casal de gordinhos com magrinhos. Vê um homem fazendo a sobrancelha e provavelmente o acha gay. Acha que todo corinthiano é bandido. E deve ter se acostumado com os ideais que a sociedade implantou. Como por exemplo o julgamento precipitado que temos de algo ou alguém.
Acho absurdo alguém achar absurdo o fato de que duas pessoas de cores diferentes estão juntas, ou são amigas. E também o fato de que só as magrinhas e os bombados tem o direito de serem felizes, porque, aparentemente, eles são os bons! Ou que toda poesia é chata e de que todo cabeleireiro é gay.
Esse estereótipo todo com o qual convivemos é ridículo. Acho que as pessoas julgam demais e conhecem de menos. É como olhar para a capa de um livro e concluir que ele é chato porque tem muitas páginas. Pensando nisso, meio veio uma ideia na cabeça.
Um montão de coisas que um montão de pessoas fizeram durante toda a história passaram de algo legal, como quebrar uma guitarra depois de um solo incrível, a clichê. Quer dizer, acho mesmo que quebrar uma guitarra é meio ridículo. Não entendo bem do assunto, mas se a ideia é mostrar o amor pela música, quebrar uma guitarra não demonstra tanto afeto assim.
A ideia é nos desapegar de todo estereótipo que nos cerca. Um estereótipo pode não ser grande coisa em alguns casos, mas em outros gera muito preconceito e nos dá uma idealização errada de como devemos ser, ou como devemos agir diante de determinadas situações. Já parou pra pensar na quantidade de distúrbios psicológicos o estereótipo de que ‘todas as mulheres para serem bonitas devem ser magras’ causou em diversas mulheres ao redor do mundo? Ou, em casos mais extremos, o fato de que todo muçulmano ou árabe em um país estrangeiro é terrorista.
Será que não podíamos viver num mundo onde a diferença fosse o que nos unisse? Eu sei, pareço estar pedindo demais. O mundo está longe de ser um lugar cor-de-rosa, com famílias como a da Britney Spears no clipe “If U Seek Amy”. Aliás, é engraçado o fato desse clipe ser uma ironia que desmascara o padrão de vida americano dos sonhos (acredite, estou longe de ser uma fã de Britney Spears, mas é verdade).
Então, se possível, deixem de lado as ideias formadas sobre o que você não conhece, e os julgamentos precipitados e preconceituosos sobre aquilo que “não se encaixa” na sociedade. E se quer saber, no final das contas, todos nós queremos ser diferentes uns dos outros. Isso é fato. Ser igual é tão...Clichê.
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P.S: Crédito das imagens ao Liberdade Portuguesa

sábado, 8 de maio de 2010

Brigando a gente se entende?

Estava eu esses dias ouvindo as histórias que uma amiga contava sobre suas brigas. Eu ri à beça, porque a forma como ela as contava era cômica, como se fosse mesmo uma piada. Em algum momento de nossa conversa, ela me perguntou se eu me envolvi na briga que outra amiga havia se metido, para que eu a defendesse e tal. Eu disse que não, pareceu meio absurdo pra ela (ou talvez seja coisa da minha cabeça).
O fato é que eu comecei a pensar nas atitudes que tomamos por precipitação. Eu nunca fui muito de briga. Na 7ª série, agüentava provocações e insultos calada, e sempre, por mais que eu ficasse quieta e na minha, eu era um alvo fácil. Depois da minha estadia no ensino fundamental, o ensino médio pareceu melhor. Talvez por causa de uma ou outra atitude segura que passei para as outras pessoas, ou talvez seja pelo fato de eu ter conhecido pessoas que não julgam uma amizade pela aparência. A 7ª série me fez ver a escola em que eu estudava como um ‘ninho de cobras’, em que eu era constantemente picada, mas sugava o veneno e agüentava o resto dos anos.
Agora, depois de ter um pouco mais de experiências e de estar mais segura comigo mesma, provavelmente eu não aguentaria um desaforo calada, mas sou totalmente adepta ao grupo de pessoas que acha briga algo idiota demais.
Pra começar, nós somos seres humanos. A nossa ‘humanidade’ nos diferencia de todos os outros seres. Por termos um cérebro capaz de raciocinar e uma boca apta para soltar argumentos, por quê é que insistimos tanto em usar a força bruta para conseguirmos resolver nossas desavenças? Pelo que eu sei, isso nunca resolveu nada, e nunca vai resolver, mas mesmo assim insistimos mais e mais. Como já dizia alguém muito esperto, “errar é humano, insistir no erro é burrice”. Sendo assim, eu teria mesmo que concluir que alguns de nós somos bur
ros?
Sei lá, mas provavelmente foi o que eu penso que me fez não me envolver numa briga que, pra começar, nem era minha. E pro
vavelmente, ao critério de várias pessoas da minha escola, eu arreguei, sou traíra e tudo mais. Bom, ainda bem que o que as pessoas pensam de mim não me afeta tanto assim. Além do mais, eu gosto de ser a garota que é contra brigas, afinal, violência só gera violência e consequentemente mostra o quão ignorante o ser humano pode ser, mesmo sendo humano.
Só sei que toda essa falta de bom senso nos leva de volta ao tempo das cavernas: “Olho por olho, dente por dente”...Uau, e eu achando que éramos evoluídos.

domingo, 28 de março de 2010

E quando você é um novato no coral...

"...De repente, um montão de lembranças me veio à cabeça. Algumas, de certa forma, boas...Outras, não ruins, apenas episódios singelos da minha total invisibilidade daquele tempo. Minhas amizades que pareciam ser pra sempre naquele tempo, não passavam de rostos estranhos.
E aqui estou eu, deslocada. Como se eu nunca tivesse pertencido à esse lugar de fato. Nada aqui é o mesmo, afinal.
O que eu estou fazendo aqui? Testando minha fé? Não, eu não precisaria. Eu estava é tentando uma aproximação com Deus. Estou, aliás. Me prender a "isso" não me parece a melhor forma. Parecia há uma semana atrás, mas não agora..."

P.S: escrito numa folha de envelope enquanto me corroía de nervosismo.

terça-feira, 23 de março de 2010

Trilha sonora de uma vida

"I was Broken" é definitivamente a minha música de pós-fracasso. Eu sei que tenho uma mega queda por Robert Pattinson e esse foi o único motivo que me fez baixar uma de suas músicas 'não-tão-boas' pros outros (será possível que ninguém mais pode gostar de músicas lentas nesse pedaço de mundo onde eu vivo?!). Mas eu percebi que essa foi o tipo de música que algum dia eu poderia mesmo dizer que era como se fosse feita pra mim. Ou pelo menos eu esperava dizer, porque no meu plano de 'Decolar geral', I was Broken seria a música perfeita pra definir a minha fase pós-foça da vida e de mim mesma.
Pra falar a verdade, depois de "How to be", acho que Robert fez essa música justamente por causa de seu personagem super-gracinha-e-mau-amado Art. Vivendo na sociedade crítica que vivemos, tenho que mostrar o meu lado também crítico sobre o filme. Pra começar, chamá-lo de comédia é meio exagerado. "How to be" é o tipo de filme parado que algumas pessoas (muitas, talvez) não vá gostar (a não ser que seja fã do Pattinson). Na minha opinião, não foi o melhor filme já feito de modo algum, mas é bom. Mostra que Robert não é só mais um rostinho bonito, sensação de Twilight. Ele realmente sabe atuar.
Tudo bem, talvez eu seja suspeita por causa do fato de eu amar esse cara, mas...Whatever. Aparentemente, gosto de músicas e filmes que a maioria das pessoas que conheço não gostam. É estranho, mas eu amo isso. Odeio me sentir presa em rótulos e modinhas. Senão, por qual motivo meu irmão, depois de assistir meia hora do filme comigo, olhou pra minha cara e soltou: "Você não tá gostando desse filme, tá?".
Quer saber? Esse gosto super diferente me fez bem nos últimos tempos. Quer dizer, eu não fui contaminada pela febre do "Créu" e muito menos a do "Rebolatioon", o que, por sinal, é muito bom. Afinal, "I was broken" define minha vida melhor do que "Bota a mão na cabeça que vai começar!! O rebolatiooon, o rebolatioon!".

'Eu estive quebrado por um longo tempo, mas agora acabou'.


P.S: Quem foi a anta que inventou o rebolation?!

Ouvindo: I'll be your love, too - R. Pattz

domingo, 21 de março de 2010

Há certas horas...

Há certas horas, em que não precisamos de um Amor
Não precisamos da paixão desmedida
Não queremos beijo na boca
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro,
o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar,
que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente,
a brincar com a gente, a nos fazer sorrir

Alguém que ria de nossas piadas sem graça
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo
Que nos teça elogios sem fim
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado
Alguém que nos possa dizer:
“Acho que você está errado, mas estou do seu lado...”
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui!

William shakespeare

domingo, 14 de março de 2010

Pressure

Você não odeia toda essa pressão? A pressão que o mundo nos põe, nos dando a ideia de como temos que seguir nossa vida, traçando um rumo todo robotizado sobre como devemos nos imaginar daqui há 10 anos. E você passa sua vida planejando seu futuro e imaginando como vai ser e como deve ser. Quer dizer, você nem pensa em coisas do tipo: “Bom, eu vou terminar a escola e depois? Ah, eu vejo como arranjo dinheiro”. Não, porque você se acostumou a sonhar com coisas difíceis e coloca na sua cabeça que vai conseguir aquilo, mas e depois? E se você não conseguir? Não dizemos isso, só pensamos, porque as pessoas vão lançar aquele papo de “Não seja pessimista”, mas não é pessimismo, é a realidade.
Eu acredito que o que queremos se deve a um fator que nos faça merecer aquilo, mas fala sério, se tudo sempre fosse assim não haveria fome, nem guerras, nem descriminação por aí. É tão fácil imaginar e dizer: “Ei, força de vontade é tudo!” ou talvez “Quer saber? Eu quero e vou conseguir!”. Acredite, é fácil demais, mas o que quero dizer é que o mundo não é aquela máquina de oportunidades que pensamos, ou que eles querem que pensamos. É só uma espécie de complô que tem como lema “Só os fortes sobrevivem!”. Até que é meio compreensível se isso fosse encarado como algo emocional ou como até mesmo a tal força de vontade, mas não é justo, não por isso, mas porque a verdade é que a definição de “fortes” que implantaram tem a ver com o poder, ou seja, dinheiro. Quanto mais dinheiro, mais rico, quanto mais rico, mais poderoso. E daí todos nós nos perguntamos o que fazer com tanto poder e a resposta é isso que nós vemos: O dinheiro corroendo as pessoas e as consumindo, transformando pessoas que deveriam ser irmãs em inimigas umas das outras.
E aí o jovem é visto como a “salvação” de todo esse “poder mal usado”. Somos o futuro, somos isso, somos aquilo, “vamos mudar o mundo”. Meus amigos, não é o mundo que precisa de mudanças, são as pessoas. Sério, já pararam pra pensar nisso? De que adianta lutar pelo meio ambiente ou lutar pela paz sem tentar mudar a sociedade? Eu mesma, por exemplo, quando trabalhava de empacotadora em um mercado, via pessoas tentando mudar o mundo, combatendo o aquecimento global, gerando ‘sustentabilidade’ para o futuro, mas por fora tratavam as pessoas de um jeito egoísta, fútil, com um sentimento de superioridade. E o que salvava tudo isso podia ser um simples “Obrigado” ou talvez a ausência de um olhar de superioridade para com os outros, afinal, devíamos ser todos irmãos! Estamos no mesmo barco.
É idiota demais defender a tese de que alguns de nós são melhores que outros. Todos somos racionais, certo? E mesmo assim cometemos erros, e acredite, erramos muito, erramos pra caramba! E depois vêem me dizer que fulano é melhor que cicrano (meu Deus, desenterrei fulano e cicrano)? Me poupe. É tudo uma questão de “Oportunidade”.
Tudo bem, o governo tenta acabar com a diferença social (não tanto quanto poderia), mas ela ainda existe e é bem grande. Ele tenta lançar mais oportunidades às pessoas, mas ainda sim falta muito.
E de repente, você se pega pensando no seu futuro e no futuro dessa sociedade “problemática” em que estamos vivendo, e talvez, alguns de nós guardem uma fé dentro de si e uma capacidade de mudar, não o mundo, mas sim as pessoas.
Se adaptar ao caos é uma escolha ruim, decidir viver no meio desse caos é uma escolha péssima, mas se decidir viver no meio do caos, lutando para mudar as pessoas com o melhor que elas têm e preocupando-se com o bem estar do próximo e não só consigo mesmo, bom, aí sim vamos estar vivendo fazendo algo que vale a pena.
E então...Já pode sentir a pressão indo embora?

“Não peço que os tires do mundo, mas que os livre do mal. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo” (Jo 17,15´16).




sábado, 6 de março de 2010

Seja idiota!

Como já dizia o filósofo em um texto que li: "Ser idiota é vital para a felicidade". Mas por quê?!
Sabe, eu particulamente acho que todos os problemas do dia a dia geram muita seriedade, uma rotina exaustiva e, consequentemente, um tanto de infelicidade. A idiotice que eu e o tal filósofo falamos é a "idiotice saudável". Quem consegue viver sem uma piadinha?!
Pô, é tão chato estar do lado de alguém que é sensato em tudo. "Tudo tem uma teoria", "cada um tem aquilo que merece", "que infantilidade!". Dá vontade de gritar "Meo, cala a boca!". Na moral? Vai ser feliz, dar risada, ter momentos de descontração, rir do defeito que viram em você. Vá pra praia e pule na água feito criança, brinque de quem fica mais tempo debaixo d'água. Não importa se você tem 10 ou 40 anos! Dance a dança da galinha se for preciso, mas pelo amor de Deus! Seja um idiota!
Levar uma vida séria ao pé da letra é perda de tempo. Guarde a seriedade pra momentos em que você REALMENTE precisa ser sério. Fora isso, seja idiotamente idiota. Seja simplesmente...Feliz. Feliz nas pequenas coisas, nos mais simples momentos. Esse deve ser o segredo.
Agora se me dão licensa, vou lá pra fora ser um pouco idiota ;D

Observação 1: Não que o Gato Felix seja realmente idiota. Ah, ele é um bom gato.
Observação 2: Esqueça, ele é um gato feliz. Encaixa no conceito de 'ser idiota'
Observação 3: Texto quase que totalmente inspirado no texto de Arnaldo Jabor (O cara é bom)

Só pra finalizar, deixo aí o video da Pitty com o Cascadura cantando Inside the beer bottle, da banda úteros em Fúria. Muito bom.

terça-feira, 2 de março de 2010

"...O meu penacho!"

Ei, meus caros leitores, blogueiros e afins! Eu sei, eu sei...Passei tempo demais sem vir aqui dar as caras. Por quê? Eu sei lá. Talvez só em momentos de extrema falta do que fazer eu compareça ao meu (mais amado) blog. Começando com uma frase esquisitissíma: "O meu penacho...". Não é bem uma frase, é a última frase de um livro que li certa vez, Cyrano de Bergerac. Nem lembro se foi isso mesmo que ele disse em seu leito de morte. Quer dizer, ele realmente não tinha coisa melhor pra dizer? Eram suas últimas palavras! Eu as gastaria em coisas melhores como, sei lá: "Salve as baleias!", "Acabem com a fome no mundo!", "Não esqueçam de fechar o caixão por causa do meu nariz." (Ele tinha um complexo meio grande do seu nariz) ou até mesmo "La Push, baby!" (piadinha twilighters).
Aliás, ô complexo besta. Sério, o cara perdeu o amor da vida dele, que amou ele sem saber (ô coisa confusa) e só soube quando ele estava morrendo (espera, soube mesmo?). Essa história pode até não ser uma fábula, mas que tinha um moral, ah isso tinha (pra mim pareceu ter): Se for se declarar pro seu amor com cartas, diga quem você é de verdade, de preferência, senão vai passar o resto da vida sendo torturado pela sua consciência que lhe dirá o quanto você foi imbecil deixando que um soldado desconhecido fosse amado no seu lugar.
Agora estou curiosa...Que diabo é um penacho? Você não sabe? Ahá, eu sei! (E viva o Google!) São aquelas peninhas que ficam em volta dos chapéus, tipo o chapéu do Cyrano de Bergerac. Tudo bem, essa revelação torna o sentido da última frase em seu leito de morte ainda mais tosca e desnecessária. Ficaria bem mais digno "Eu te amo, Roxane!". Afinal, ele amava mesmo a garota, não é?
Ah, mas vamos dar um pouco de crédito ao Cyrano. Ele não era de todo bobo. O cara era simplesmente músico, astrônomo e poeta! Roxane iria amar ele também, talvez. Ela parecia ter um bom coração. Daqueles que amam palavras bonitas e não ligam pra um nariz estranho. É, a insegurança foi uma desgraça até mesmo para o próprio Cyrano de Bergerac.
Pensando bem, deve ser por isso que muita gente anda por aí com o nariz empinado. Talvez queiram mostrar-se o oposto dele: Impinando um nariz normal e esbanjando segurança pra dar e vender. Eu hein, vai entender.