Ser adolescente é mesmo um tanto complicado. A gente fica preocupado com a escola, com o futuro, com nossos hobbys, com nossos sentimentos. Ficamos preocupados com nossa aparência e ás vezes nos tornamos meio que anti-sociais por causa dela. Tem dias que não conseguimos nos olhar num espelho que lá vem a depressão. Sim, a tal da depressão, que eu chamo de “depressão aborrecente na aborrecência”. Vendo deste ângulo, dá pra se concluir que ser adolescente só tem graça se você tiver uma beleza fenomenal. Bom, seria um problema a menos. Quer dizer, você não vê aquele tal do “grupo legal” da sua escola ir falar com você. Aquele grupo onde as meninas só andam com o nariz empinado e os caras só fazem besteiras e ficam se achando o máximo. O mais engraçado é que tem gente que quer ser como eles. Sim, porque eles são “os legais”. Mas o bom de ser adolescente, é que tem aquele pessoal que, sabe, é diferente.
Ser diferente é, em algumas vezes, uma questão de “coragem”. Tipo quando você é uma garota que raspa o cabelo dos lados e deixa um moicano roxo. A reação natural das pessoas é pensar coisas como “Eu hein”, e a reação dos tais “legais” é rir. Mas a reação do pessoal que gosta de ser diferente assim como essa garota é a de pensar coisas como “Hum, legal.” Ou talvez não pensar nada já que você sabe que cada um é cada um, e ninguém tem o direito de julgar.
Em outras ocasiões, ser diferente é uma questão de bom senso e segurança. Como se você criasse um estilo diferente das pessoas, mas ao mesmo tempo “light”. Tipo aquele pessoal que usam aquelas luvas cumpridas e com furos nos dedos. Eu acho bem legal, mas se você for andar com elas aqui onde eu moro, por exemplo, todos ficariam olhando pra você como se você fosse um extraterrestre. E o mais legal de ser diferente é que você simplesmente não liga! É, você apenas deixa rolar, leva na boa, fica suave, ou seja lá que outras formas tem de dizer isso. E a galera diferente não é apenas no estilo, é no modo de pensar. Tem uma opinião própria e não deixa que a má influência de alguém acabe com isso. E aí você se dá conta de que a tal da “galera legal” não é tão legal assim. Eu não vejo nada de legal em gente metida, você vê?
Outra das coisas que nos deixam aborrecidos na adolescência são as paixõezinhas. Tem aquele papo de “primeiro amor”. Todo mundo tem uma idéia linda disso, mas quando acontece, você tem vontade de transformar seu primeiro amor num peixe ao invés do individuo cretino. E vamos combinar que a frase “Meu primeiro amor foi um peixe” fica melhor do que “Meu primeiro amor foi um cretino” (ou talvez não fique). O fato é que se apaixonar é bom, mas sempre tem a fase do sofrimento.
Pense na sua melhor amiga que tem que ficar ouvindo você falando direto do tal cara dos seus sonhos. Agora pense na mesma melhor amiga ouvindo você xingar o cara. É meio natural.
O ruim desses lances de namoro é que se você chega atrasada nessa fase da vida, você fica meio insegura. Por exemplo, o primeiro beijo. Não há idade certa pra isso. Beijou, beijou, ora! Simples assim. Mas aí veio a tal da onda do “seja bv pelo menos até a sexta série”. Chegou na sétima, falou em beijo você acaba que mentindo automaticamente dizendo que já beijou. Não é irritante? A coisa que aparenta ser mais importante pra um jovem é o pesadelo de outro. Mas o pior é a falta de experiência. Tem aquela coisa do “deu errado uma vez, sempre dará”. Tudo bem, talvez eu já tenha pensado assim (talvez ainda pense ás vezes), mas isso é pura besteira. É como dirigir, você não vai conseguir fazer direito se não treinar. E assim como dirigir, a gente tem medo de bater num poste, se é que entende a relação entre as duas situações.
Tem também aquela situação meio rara do primeiro beijo ser tão péssimo que você se pergunta: “Qual é a graça?”. Afinal, todo mundo diz que é bom e quando você finalmente vai provar é aquela desgraça. Acho que sei por que isso. É como quando estamos tentando fazer o desenho perfeitinho, todo alinhado e do jeito que você pensou. E aí quando você vai ver ele ficou “planejado demais”. Mas aí você fica chateado e faz um desenho só por fazer, e quando você pára pra ver, olha só! Ele até que ficou bem legalzinho. O que quero dizer é que coisas espontâneas são muito melhores. Porque estamos fazendo porque gostamos, não por algum outro motivo, como impressionar alguém.
Como dizia o Dinho naquela música do Capital Inicial “Nem tudo é como você quer, nem tudo pode ser perfeito; Pode ser fácil se você ver o mundo de outro jeito”.
Enfim, ser adolescente tem lá seus momentos frustrantes, mas também tem coisas pra lá de boas! Coisas que talvez não consigamos fazer quando adultos. E é por essas e outras que dizem que adolescência é a melhor fase da vida, já que se a gente erra, temos a chance de consertar. Se queremos, podemos fazer acontecer. Temos a força de vontade do nosso lado, e nossas idéias são ouvidas por todos, querendo ou não, afinal de contas, nós somos ou não somos o futuro da nação?
Ser diferente é, em algumas vezes, uma questão de “coragem”. Tipo quando você é uma garota que raspa o cabelo dos lados e deixa um moicano roxo. A reação natural das pessoas é pensar coisas como “Eu hein”, e a reação dos tais “legais” é rir. Mas a reação do pessoal que gosta de ser diferente assim como essa garota é a de pensar coisas como “Hum, legal.” Ou talvez não pensar nada já que você sabe que cada um é cada um, e ninguém tem o direito de julgar.
Em outras ocasiões, ser diferente é uma questão de bom senso e segurança. Como se você criasse um estilo diferente das pessoas, mas ao mesmo tempo “light”. Tipo aquele pessoal que usam aquelas luvas cumpridas e com furos nos dedos. Eu acho bem legal, mas se você for andar com elas aqui onde eu moro, por exemplo, todos ficariam olhando pra você como se você fosse um extraterrestre. E o mais legal de ser diferente é que você simplesmente não liga! É, você apenas deixa rolar, leva na boa, fica suave, ou seja lá que outras formas tem de dizer isso. E a galera diferente não é apenas no estilo, é no modo de pensar. Tem uma opinião própria e não deixa que a má influência de alguém acabe com isso. E aí você se dá conta de que a tal da “galera legal” não é tão legal assim. Eu não vejo nada de legal em gente metida, você vê?
Outra das coisas que nos deixam aborrecidos na adolescência são as paixõezinhas. Tem aquele papo de “primeiro amor”. Todo mundo tem uma idéia linda disso, mas quando acontece, você tem vontade de transformar seu primeiro amor num peixe ao invés do individuo cretino. E vamos combinar que a frase “Meu primeiro amor foi um peixe” fica melhor do que “Meu primeiro amor foi um cretino” (ou talvez não fique). O fato é que se apaixonar é bom, mas sempre tem a fase do sofrimento.
Pense na sua melhor amiga que tem que ficar ouvindo você falando direto do tal cara dos seus sonhos. Agora pense na mesma melhor amiga ouvindo você xingar o cara. É meio natural.
O ruim desses lances de namoro é que se você chega atrasada nessa fase da vida, você fica meio insegura. Por exemplo, o primeiro beijo. Não há idade certa pra isso. Beijou, beijou, ora! Simples assim. Mas aí veio a tal da onda do “seja bv pelo menos até a sexta série”. Chegou na sétima, falou em beijo você acaba que mentindo automaticamente dizendo que já beijou. Não é irritante? A coisa que aparenta ser mais importante pra um jovem é o pesadelo de outro. Mas o pior é a falta de experiência. Tem aquela coisa do “deu errado uma vez, sempre dará”. Tudo bem, talvez eu já tenha pensado assim (talvez ainda pense ás vezes), mas isso é pura besteira. É como dirigir, você não vai conseguir fazer direito se não treinar. E assim como dirigir, a gente tem medo de bater num poste, se é que entende a relação entre as duas situações.
Tem também aquela situação meio rara do primeiro beijo ser tão péssimo que você se pergunta: “Qual é a graça?”. Afinal, todo mundo diz que é bom e quando você finalmente vai provar é aquela desgraça. Acho que sei por que isso. É como quando estamos tentando fazer o desenho perfeitinho, todo alinhado e do jeito que você pensou. E aí quando você vai ver ele ficou “planejado demais”. Mas aí você fica chateado e faz um desenho só por fazer, e quando você pára pra ver, olha só! Ele até que ficou bem legalzinho. O que quero dizer é que coisas espontâneas são muito melhores. Porque estamos fazendo porque gostamos, não por algum outro motivo, como impressionar alguém.
Como dizia o Dinho naquela música do Capital Inicial “Nem tudo é como você quer, nem tudo pode ser perfeito; Pode ser fácil se você ver o mundo de outro jeito”.
Enfim, ser adolescente tem lá seus momentos frustrantes, mas também tem coisas pra lá de boas! Coisas que talvez não consigamos fazer quando adultos. E é por essas e outras que dizem que adolescência é a melhor fase da vida, já que se a gente erra, temos a chance de consertar. Se queremos, podemos fazer acontecer. Temos a força de vontade do nosso lado, e nossas idéias são ouvidas por todos, querendo ou não, afinal de contas, nós somos ou não somos o futuro da nação?
Terça feira, 25 de novembro de 2008