terça-feira, 25 de novembro de 2008

Aquela fase lá, sacas?

Ser adolescente é mesmo um tanto complicado. A gente fica preocupado com a escola, com o futuro, com nossos hobbys, com nossos sentimentos. Ficamos preocupados com nossa aparência e ás vezes nos tornamos meio que anti-sociais por causa dela. Tem dias que não conseguimos nos olhar num espelho que lá vem a depressão. Sim, a tal da depressão, que eu chamo de “depressão aborrecente na aborrecência”. Vendo deste ângulo, dá pra se concluir que ser adolescente só tem graça se você tiver uma beleza fenomenal. Bom, seria um problema a menos. Quer dizer, você não vê aquele tal do “grupo legal” da sua escola ir falar com você. Aquele grupo onde as meninas só andam com o nariz empinado e os caras só fazem besteiras e ficam se achando o máximo. O mais engraçado é que tem gente que quer ser como eles. Sim, porque eles são “os legais”. Mas o bom de ser adolescente, é que tem aquele pessoal que, sabe, é diferente.
Ser diferente é, em algumas vezes, uma questão de “coragem”. Tipo quando você é uma garota que raspa o cabelo dos lados e deixa um moicano roxo. A reação natural das pessoas é pensar coisas como “Eu hein”, e a reação dos tais “legais” é rir. Mas a reação do pessoal que gosta de ser diferente assim como essa garota é a de pensar coisas como “Hum, legal.” Ou talvez não pensar nada já que você sabe que cada um é cada um, e ninguém tem o direito de julgar.
Em outras ocasiões, ser diferente é uma questão de bom senso e segurança. Como se você criasse um estilo diferente das pessoas, mas ao mesmo tempo “light”. Tipo aquele pessoal que usam aquelas luvas cumpridas e com furos nos dedos. Eu acho bem legal, mas se você for andar com elas aqui onde eu moro, por exemplo, todos ficariam olhando pra você como se você fosse um extraterrestre. E o mais legal de ser diferente é que você simplesmente não liga! É, você apenas deixa rolar, leva na boa, fica suave, ou seja lá que outras formas tem de dizer isso. E a galera diferente não é apenas no estilo, é no modo de pensar. Tem uma opinião própria e não deixa que a má influência de alguém acabe com isso. E aí você se dá conta de que a tal da “galera legal” não é tão legal assim. Eu não vejo nada de legal em gente metida, você vê?
Outra das coisas que nos deixam aborrecidos na adolescência são as paixõezinhas. Tem aquele papo de “primeiro amor”. Todo mundo tem uma idéia linda disso, mas quando acontece, você tem vontade de transformar seu primeiro amor num peixe ao invés do individuo cretino. E vamos combinar que a frase “Meu primeiro amor foi um peixe” fica melhor do que “Meu primeiro amor foi um cretino” (ou talvez não fique). O fato é que se apaixonar é bom, mas sempre tem a fase do sofrimento.
Pense na sua melhor amiga que tem que ficar ouvindo você falando direto do tal cara dos seus sonhos. Agora pense na mesma melhor amiga ouvindo você xingar o cara. É meio natural.
O ruim desses lances de namoro é que se você chega atrasada nessa fase da vida, você fica meio insegura. Por exemplo, o primeiro beijo. Não há idade certa pra isso. Beijou, beijou, ora! Simples assim. Mas aí veio a tal da onda do “seja bv pelo menos até a sexta série”. Chegou na sétima, falou em beijo você acaba que mentindo automaticamente dizendo que já beijou. Não é irritante? A coisa que aparenta ser mais importante pra um jovem é o pesadelo de outro. Mas o pior é a falta de experiência. Tem aquela coisa do “deu errado uma vez, sempre dará”. Tudo bem, talvez eu já tenha pensado assim (talvez ainda pense ás vezes), mas isso é pura besteira. É como dirigir, você não vai conseguir fazer direito se não treinar. E assim como dirigir, a gente tem medo de bater num poste, se é que entende a relação entre as duas situações.
Tem também aquela situação meio rara do primeiro beijo ser tão péssimo que você se pergunta: “Qual é a graça?”. Afinal, todo mundo diz que é bom e quando você finalmente vai provar é aquela desgraça. Acho que sei por que isso. É como quando estamos tentando fazer o desenho perfeitinho, todo alinhado e do jeito que você pensou. E aí quando você vai ver ele ficou “planejado demais”. Mas aí você fica chateado e faz um desenho só por fazer, e quando você pára pra ver, olha só! Ele até que ficou bem legalzinho. O que quero dizer é que coisas espontâneas são muito melhores. Porque estamos fazendo porque gostamos, não por algum outro motivo, como impressionar alguém.
Como dizia o Dinho naquela música do Capital Inicial “Nem tudo é como você quer, nem tudo pode ser perfeito; Pode ser fácil se você ver o mundo de outro jeito”.
Enfim, ser adolescente tem lá seus momentos frustrantes, mas também tem coisas pra lá de boas! Coisas que talvez não consigamos fazer quando adultos. E é por essas e outras que dizem que adolescência é a melhor fase da vida, já que se a gente erra, temos a chance de consertar. Se queremos, podemos fazer acontecer. Temos a força de vontade do nosso lado, e nossas idéias são ouvidas por todos, querendo ou não, afinal de contas, nós somos ou não somos o futuro da nação?
Terça feira, 25 de novembro de 2008

sábado, 1 de novembro de 2008

Tudo espontâneo é mais legal!

Fala aê blogueiros e internautas de plantão! Beleza? Aqui estou eu novamente. Milagre! Soltem os fogos, depois de tempos sem postar semanalmente, aqui estou eu. Certo, tenho que confessar algo, tive essa súbita vontade de postar por... Hum, tédio.
É, sexta pra sábado é sempre um tédio pra mim. Sabe como é ruim ficar em casa sem nada pra fazer? Acho que até já assisti praticamente todos os filmes aqui de casa (inclusive O Alto da Compadecida, pela centésima vez). Me dá uma vontade danada de andar pela cidade, se divertir com os amigos, comer minha comida preferida, viajar e esquecer de todo o resto. Mas aí eu caio na realidade. Tenho 15 anos, não tenho dinheiro, meus melhores amigos moram meio longe e já deve ser meia-noite. Chato isso, não?
Tudo bem, é justamente nesses dias que ás vezes eu me sinto uma anti-social, deve ser por isso que eu gosto tanto da escola. Eu posso me divertir e rir a vontade. E fala sério, rir com os amigos é uma das melhores coisas que existem. E se quer saber, os melhores momentos do meu dia eu passo dando risadas, contando segredos, me divertindo, justamente com eles! Enfim, homenagem á vocês Leandra, Monalisa, Josy, Leandro e até mesmo você Fábio :P.
Pronto! Momento homenagem acabou. Hoje eu me dei conta de que esse mês este blog fará 1 ano! Sim! 1 ano! Emocionante! Tudo bem, você deve estar pensando "Eu não acho nem um pouco emocionante", bom, mas eu acho! Significa muito pra mim já que, desde que eu conheci o mundo dos blogueiros (Há uns 4 anos atrás) nenhum blog meu durou tanto. Isso mesmo. Eu fazia tanto blog daquele tipo de que não tem assunto algum, de colocar apenas imagens e poesias chatas, e passava a maior parte do tempo mexendo no html do layout, tudo isso pra no final não ter postagem nenhuma. Mas esse não! Esse aqui é o tipo de blog que eu tenho orgulho, e tipo, e daí que quase não tem comentário? Eu adoro escrever aqui, me sinto no meu mundo! Onde minhas idéias, meus sentimentos, minhas loucuras, onde tudo isso vale a pena! É aqui que eu liberto minha personalidade engraçada, meu jeito irônico e sonhadora de ser. Aqui eu abro minha mente e sinto que sei fazer algo certo e que ainda por cima eu gosto, eu estou escrevendo pensamentos e sentimentos meus que em algumas vezes são ocultos para os outros. Estou libertando minha mente, me sentindo livre pra poder expressar tudo que penso. É isso que esse blog significa pra mim. Pra vocês terem uma noção, nem mesmo aqueles diários de 12 reais que eu comprava em bazar durou tanto. No máximo umas 5 folhas só de coraçõezinhos e letras de músicas.
Mudando de assunto, fim do ano tá chegando. Eita, mais uma vez. Caraca, já vamos pra 2009! Ainda me lembro como se fosse ontem eu escrevendo no meu caderno aquele cabeçário todo da 4ª série "Osasco, 2 de novembro de 2003". Putz, o tempo passa rápido demais.
Ás vezes bate uma saudade daquela época boa da infância. Aquela que eu tinha que acordar cedo pra ir até o pré, aquela que eu tacava os bambolês da ed. física em cima do telhado da escola (sem querer ;), aquela em que eu brincava de pega-pega, esconde-esconde, aquela em que a manhã ficava marcada com aquela musiquinha do rádio "Vambora, vambora, vambora. Tá na hora, vambora,vambora", que de certa forma, irritava bastante. Aquela época que eu passava metade da virada do ano na igreja e a outra na casa dos vizinhos colecionando garfinhos de plástico pra brincar mais tarde, a época em que eu ia direto ao clube pra nadar e ficar brincando com meus irmãos, a época que não havia paixões para magoar meu coração, aquela em que tudo era inocência, até mesmo aquela que todos achavam que eu era muda e quando eu falava causava um impacto impressionante. A época da 5ª série, quando todos não passavam de crianças divertidas, a da 6ª quando rolava aquela guerra de branquinho, a da 7ª quando eu e minhas amigas cabulavamos aulas só pra ficar relembrando a quinta série, a da 8ª quando tínhamos medo da professora de matemática, a mesma que eu comecei a confiar nos amigos e me apaixonei pela primeira vez, e de repente, aqui estamos, na época em que tudo aconteceu e na época que meu coração sofreu mais do que nunca. A época dos meus 15 anos, onde as dúvidas percorrem em minha cabeça em busca de respostas, aquela que me dá vontade de fazer a diferença, que me faz sorrir por saber que tenho amigos verdadeiros, que me faz entristecer por me dar conta dos meus erros. Mais um ano, o que será que virá mais tarde? Quem sabe? Eu sei que algo realmente bom me espera.
Aí vem algo novo, verdadeiro, emocionante, intrigante, lindo e cheio de esperança e alegria. Bom, esse ano eu aprendi certas coisas que vão me ajudar muito no futuro. Legal né?

Pra encerrar esse post, eu coloco aqui o selo que eu ganhei do blog oohmygod - march of the revolution . Muito obrigada pra dona do blog Juujie :D


Beijoooooooos . Boa semana, galera!

P.S: Créditos dos mangás pra Juujie ;)